PARA AS MÃES!

PARA AS MÃES!
maio 11 23:48 2019

Vivemos momentos difíceis e desafiadores para o exercício da maternidade e da maternagem. O mundo tem ficado cada vez mais individualizado e nesse sentido, torna-se lugar comum olhar pra si e cuidar de si, pouco restando para preocupar-se com os outros. Por isso, esse é um tempo difícil para as mães, ou deveria ser, uma vez que as mães amam muito e amam muitos. Sabemos que é frase recorrente das mães: amo meus filhos de maneira igual. Isso é verdade porque nós filhos, sentimos esse amor e quando somos mães, amamos indistintamente. Muitas vezes, sem nunca terem estudado Psicologia alguma, as mães entendem facilmente que cada filho (a) tem o seu jeito de ser, a sua personalidade e elas se relacionam como ninguém com essas diferenças.

As mães são adoravelmente capazes de amar as diferenças. Independente do nível de escolaridade, raça, credo e religião, mães do campo e da cidade, intelectuais, políticas, agricultoras familiares, pescadoras, trabalhadoras domésticas e outras, todas fazem exercícios cotidianos do respeito às diferenças. Aprendem as diversas formas de expressão. Sabem perceber a tristeza, a alegria, angústias dos filhos (as), somente no olhar.

Por essa razão, ser mãe é um ato sublime, pois, é ato de amor, embora entremeados com raivas e brigas por alguns momentos. Sim, apenas, momentos.

Mãe é quem pare, mas também quem não pariu, mas cria, adota, ama, tanto quanto. Por essa razão diz o poeta Drummond: Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Sim… por quê? E também por que permite que um filho (a) vá primeiro do que as mães? Mas, sabemos que restará sempre o amor que embalou essa relação.

No mundo caduco do qual também nos fala Drummond, corremos o risco de nos afastarmos da solidariedade, do amor. Corremos o risco de sermos mães confusas… atenção mães! Sigamos de mãos dadas como diz o poeta: Sigamos amando nossos filhos e filhas e os filhos e filhas do mundo da forma como eles são, afinal, são seres humanos. Ensinemos a esses filhos (as), o amor e o respeito como as maiores riquezas que poderemos deixar às gerações.

Aos filhos, é preciso atentar para a humanidade das mães. Erram porque são humanas. Erram porque às vezes, como diz Renato Russo, os pais são crianças como nós. Mas erram amando.

Em um mundo de tantas complexidades e contradições, de desamor e preconceitos, que as mães lutem pelo amor. Ensinando sempre o amor aos seus filhos (as).

Às mães pesquisadoras da FAPEMA, nossas saudações. A essas mulheres que enfrentam o desafio de conciliar a maternidade ou a maternagem, com a vida profissional fazendo da ciência e da tecnologia, antes de tudo, ferramentas para a felicidade.

Às mães do quadro de servidoras da FAPEMA, parabéns.

A filhos e filhas, feliz Dia das Mães!

Àqueles (as) cujas mães e filhos (as) se encontram em outro plano espiritual, um dia de bênçãos e lindas lembranças.

Silvane Magali Vale Nascimento
Diretora Científica – FAPEMA