AOS MESTRES (AS)
Ser professor (a) é um ofício ou talvez, uma missão. Certamente um dos maiores desafios a quem se coloca na perspectiva de compartilhar com outros a sua maior riqueza: o conhecimento.
O professor (a) reproduz a sociedade, uma vez que através dos seus conhecimentos transmitidos desde a mais tenra idade, formam-se os mais diversos profissionais.
Assim, as sociedades ao longo da História foram caminhando na trilha dos conhecimentos dos professores (as).
Mas professor deve ter por princípio, a arte de educar – que tem no seu sentido, a ideia de educar para a vida, mais do que a prática de apenas transmitir conhecimentos. Penso aqui na educação como Prática de Liberdade como nos ensina o grande pensador e professor Paulo Freire.
Educar para o diálogo, para a criticidade fundamentada, para a tolerância e o respeito (ainda que nas adversidades e divergências).
A família tem o papel de educar, mas o oficio de professor (a) não se furta a esse desafio, uma vez que o ambiente escolar e acadêmico são processos de socialização de sujeitos.
O espaço da sala de aula (da escola às Universidades) deve ser um celeiro de reflexão, um espaço para o exercício da TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE em constante movimento. Ali, deve-se discutir a realidade. Ali é um espaço primordial para a desconstrução de estigmas, estereótipos, preconceitos e renovação de valores para uma ciência engajada e comprometida com os valores das pessoas, do SER HUMANO em essência.
E por essa razão, se faz necessário um manifesto diário pela valorização do professor (a) como sujeitos de sustentação das sociedades. Como criadores e recriadores de sujeitos pensantes. Não podemos conceber a inércia como parte do ato de educar em qualquer dimensão do ensino. Assim como não podemos permitir o descaso e sucateamento da educação. Menos ainda a perda de autonomia e liberdade que a educação deve expressar.
Cada um e cada uma que escolhe ser professor (a) em sua maioria escolhe crescer coletivamente, exceto, quando equivocadamente, confunde-se educação com presunção e autoritarismo. Fora as exceções, o professor (a) faz da profissão uma missão.
O ato de ensinar educando é cada vez mais necessário em um mundo em que tudo tende a parecer fugaz. Por essa razão, a primeira lição é: valorizar a educação e dessa forma, valorizar e respeitar professores (as). Essa não é uma ação governamental tão somente, é também uma prática de alunos (as) em respeito aos seus Mestres (as).
Manifestamos nossos mais sinceros agradecimentos e reconhecimento aos professores (as) do Maranhão, especialmente àqueles (as) que compõem o conjunto de pesquisadores (as) da FAPEMA.
Silvane Magali Vale Nascimento