Árvore sintética pode combater aquecimento
Um relatório britânico sobre mudanças climáticas pretende fabricar artificialmente o que sempre foi um dos maiores símbolos da natureza: as árvores. A ideia está entre três propostas sugeridas por pesquisadores do Instituto de Engenheiros Mecânicos contra o aquecimento global. As outras duas envolvem “fotobioreatores à base de algas” e telhados refletores em edifícios.
A vantagem, segundo a equipe, é que uma única árvore sintética deverá absorver dezenas de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, fazendo do invento milhares de vezes mais eficiente do que uma árvore tradicional. O plano dos cientistas é construir, dentro de 10 a 20 anos, uma “floresta” de 100 000 árvores artificiais – cada uma custando 15 000 libras (45 500 reais).
De acordo com o projeto, as árvores serão cobertas com materiais sintéticos capazes de absorver o CO2 através de um filtro. O carbono seria então estocado debaixo da terra em reservatórios de petróleo e gás natural esgotados. Para isso, os cientistas solicitaram ao governo britânico um investimento de 10 milhões de libras (30 milhões de reais) em análises de efetividade, riscos e custos de geoengenharia.
Os pesquisadores, liderados por Tim Fox, sugeriram ainda a instalação de “fotobioreatores à base de algas” nos prédios. A técnica consistiria em containeres transparentes abastecidos com algas que acabariam removendo o CO2 da atmosfera durante a fotossíntese. Uma terceira solução seria desviar os raios solares através de telhados refletores.