Governo do Maranhão é o 2ª do país que mais investe em bolsas de mestrado e doutorado
O Maranhão é o 2º estado do país, pelo segundo ano consecutivo, no investimento em pesquisa científica, por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado. Os dados foram apresentados durante o Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em São Paulo na última semana. O evento reuniu presidentes de Fundações de Amparo à Pesquisa de todo o país e atores do sistema de ciência e tecnologia dos governos estaduais e do governo federal. O Maranhão foi representado pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Nordman Wall.
Durante a apresentação, o presidente do Confap, Odir Dellagostin, disse que ainda há muitos desafios a serem superados, mas que os investimentos da Fapema tem contribuído para reduzir as fragilidades na área da ciência, tecnologia e inovação no Maranhão. “É importante que o Governo do Estado continue fazendo esses investimentos para que a Fapema consiga executar essa política de apoio à ciência e tecnologia no Maranhão com eficiência e com efetividade”, pontuou Dellagostin.
Ainda de acordo com o relatório, o Maranhão incrementou em quatro vezes a sua contribuição com a produção científica nacional nos últimos anos. Os dados apontam, também, que, nos últimos dois anos, 173 pesquisadores contaram com apoio da FAPEMA para cursar o doutorado. O quantitativo de pesquisadores cursando doutorado no Maranhão, entre 2019 e 2021, contou com um incremento de 32,35% – o quarto maior índice nacional. Setenta por cento desse contingente conta com bolsas das agências de fomento nacional e estadual – o maior percentual do Brasil.
Em relação aos cursos de mestrado, o aumento de bolsistas no estado, no mesmo período, foi de 22,02% – o sétimo índice de crescimento no país. O percentual de bolsistas é de 43% – o sexto do país e o quarto do Nordeste.
No ano passado, a Fapema investiu pouco mais de R$ 41 milhões no fomento à pesquisa científica, por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado e de diversos outros editais de auxílio à pesquisa. E, para este ano, a previsão é no montante de R$ 45 milhões – um incremento de, aproximadamente, 13% . “O governador Carlos Brandão tem buscado incentivar, cada vez mais, a ciência no Maranhão, como forma de promover o desenvolvimento do Estado e melhorias sociais para a população”, destacou Nordman.
O estudo adotou os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os dados de março de 2022 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e os dados sobre a produção científica obtidos da plataforma SciVal que apresenta métricas da produção científica.
A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), entre 2020/2022, no que se refere a investimento em bolsas de mestrado e doutorado, foi superada somente pelo estado do Amazonas.