Série “Mulheres de Ciência” para reverenciar o 8 de março, Dia Internacional das Mulheres
Francisca Neide Costa
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão, mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, doutorado em Medicina Veterinária Preventiva Jaboticabal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e pós-doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais. É professora do Departamento de Patologia/Curso de Medicina Veterinária da UEMA, docente permanente dos mestrados, acadêmico em Medicina Veterinária e profissional em Defesa Sanitária Animal. Bolsista de Produtividade em Pesquisa pela FAPEMA. Atua nas linhas de pesquisas “Microbiologia e controle de qualidade dos alimentos de origem animal” e Medicina Veterinária Preventiva. Foi coordenadora do Programa de Doutorado Interinstitucional em Medicina Veterinária-DINTER, aprovado pela CAPES. É membro fundadora da Academia Maranhense de Ciências. Atualmente é Diretora reeleita do Centro de Ciências Agrárias e presidente do Conselho de Veterinária do Estado do Maranhão. Coordena os Mestrados Profissionais, na área da Medicina Veterinária junto a CAPES.
“A participação das mulheres na construção do conhecimento científico é tão antiga quanto o princípio da ciência. Em minha opinião, as mulheres têm contribuído para uma nova mentalidade para esta área: são mais dedicadas, zelosas, atentas aos princípios da ética na ciência e comprometidas com a evolução dos saberes e da sociedade, exercendo, no passado um papel de alicerce para a construção de conhecimentos e atualmente sendo protagonistas dessa construção de novos conhecimentos, inovando e executando suas próprias ideias.Elas têm contribuído para o desenvolvimento das pesquisas tanto quanto os homens, embora não têm sido reconhecidas na mesma proporção. Ao longo da história, o papel da mulher nesta atividade foi e é muito expressivo e as suas contribuições científicas se manifestam nas diversas áreas do conhecimento, como por exemplo, nos avanços promovidos por mulheres nas áreas da microbiologia, da genética, da fisiologia e da farmacologia, imprescindíveis para a evolução da ciência como um todo. O que se constata, no entanto, é que, apesar da expressiva inserção das mulheres no campo científico e na tecnologia, por seus próprios méritos e competência, na construção de novos conhecimentos para a sociedade, ainda enfrentamos muito preconceitos e discriminação para assumirmos cargos de destaque no âmbito científico-tecnológico, como por exemplo, mulheres na presidência de órgãos de fomento à pesquisa e pós-graduação, como CNPq, CAPES, secretarias de Estados da Ciência e Tecnologia e Ministério da Ciência e Tecnologia, dentre outros”.