Alunos conhecem instalações da Eletronorte
Durante a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), alunos de escolas públicas participam diariamente de visitas em campos, como os Laboratórios de Biodiesel e de Zooplâncton da UFMA; o Parque Botânico da Vale; Eletronorte, entre outros. A SNCT acontece até este sábado (22), das 10h às 20h, no estacionamento do São Luís Shopping, com uma vasta programação em palestras, mini-cursos, oficinas, atrações interativas, estandes de exposição, em diversas áreas do conhecimento.
Na manhã de sexta-feira (21), 32 alunos do 9º ano do Centro de Ensino Vitório Silva, na comunidade Iguaíba, em Paço do Lumiar, conheceram as instalações da Subestação I das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), no bairro do Sacavém.
Os alunos tiveram uma palestra, que apresentou o trabalho da empresa, regional da Eletrobrás, responsável pela produção da energia utilizada em nove estados da Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A Eletronorte fornece 90% da energia consumida em São Luís, além de possuir várias subestações distribuídas em municípios maranhenses.
Os estudantes conheceram a forma que ocorre o processo de transformação da energia hidráulica na energia elétrica que chega até as residências, como a energia é transportada por meio das torres e linhas de transmissão e como é preparada para o consumo.
Os alunos puderam visualizar as estruturas e equipamentos da subestação, onde foram alertados sobre a questão dos impactos ambientais que a atividade hidrelétrica provoca, e a importância do uso racional da energia para evitar a construção de novas usinas.
A aluna Dayane Fonseca considerou a visita muito proveitosa e pretende usar o que aprendeu na sua comunidade, porque não imaginava que a energia que chega à sua casa passasse por todo um processo. “Pretendo conscientizar as pessoas sobre o uso racional da eletricidade, pois esse é um assunto muito presente no nosso cotidiano”, avaliou.
Para o aluno Ramon Silva, as explicações técnicas sobre como é produzida a energia e a visualização das estruturas foram muito diferentes do que imaginava. “Nunca tinha visto de perto”, disse.