Dieta e exercícios diminuem riscos de Alzheimer, diz estudo

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Por Ivanildo Santos 26 de agosto de 2009

As pessoas mais velhas que se exercitam parecem correr menor risco de Mal de Alzheimer e o mesmo vale para aquelas que adotam uma dieta em estilo Mediterrâneo. Agora, um novo estudo constatou que os efeitos dessas duas formas de comportamento existem de maneira independente um do outro e que, caso adotadas de forma concomitante, os benefícios podem se somar.

dieta-mediterranea-70-133Um estudo da Universidade de Colúmbia acompanhou um grupo diversificado de moradores de Nova York com idade superior a 70 anos, avaliando suas dietas e níveis de atividade física e testando os participantes periodicamente em busca de sinais de Mal de Alzheimer. Depois de em média cinco anos, 282 casos de Mal de Alzheimer foram diagnosticados.

Os participantes que seguiam as dietas mais saudáveis apresentaram incidência 40% menor de Mal de Alzheimer, ante os pacientes com as piores dietas, e os participantes que se exercitam mais tinham 37% menos de probabilidade de desenvolver a doença do que aqueles que não se exercitam.

Os maiores benefícios surgiam da combinação de boa dieta e bom nível de atividade física: a incidência do Mal de Alzheimer era 59% mais baixa nesse grupo do que entre os participantes com dietas menos saudáveis e baixo nível de exercício.

“O efeito cumulativo é superior porque se trata de comportamentos independentes, e cada um deles contribuiu com algo de único”, disse o Dr. Nikolaos Scarmeas, professor associado de neurologia no Centro Médico da Universidade Colúmbia e principal autor do estudo, publicado pelo “Journal of the American Medical Association”.