Diversidade das madeiras amazônicas é mal explorada, aponta pesquisador

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Por Ivanildo Santos 15 de julho de 2009

MADEIRA_AMAZONIA_1A valorização excessiva de algumas madeiras amazônicas, como o mogno, o cedro e o ipê, está prejudicando a floresta e desperdiçando seu potencial econômico. Quem faz o alerta é o pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) Fernando Almeida, que estuda as melhores formas de aproveitar esse recurso natural.

Segundo ele, já foram identificMADEIRA_AMAZONIA_2adas pelo menos 150 espécies madeireiras com valor comercial, que podem ser exploradas de forma controlada, sem prejudicar a floresta. Contudo, o comércio tem interesse em apenas 15 espécies, o que causa uma superexploração dessas árvores.

“Muitas desssas espécies já estão escassas na floresta”, afirma o pesquisador. Segundo Almeida, há muitas árvores com potencial comercial que ainda precisam ser mais divulgadas. “Temos que tentar colocar em equilíMADEIRA_AMAZONIA_3brio a oferta e a procura”.

O número de 150 árvores exploráveis ainda é pequeno. Apenas na xiloteca (arquivo de madeiras) do Inpa, há cerca de 3.000 tipos de madeira catalogados.