Evento em João Pessoa debate investimentos para a área de CT&I no Nordeste

Evento em João Pessoa debate investimentos para a área de CT&I no Nordeste
dezembro 02 13:37 2013

instituicoes-se-reunem-para-plano-regional-cti-2Representantes de várias instituições de ensino, pesquisa, desenvolvimento, economia e fomento do estado da Paraíba estiveram, em João Pessoa, na Oficina Estadual de Planejamento Participativo para elaboração do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento do Nordeste (PCTI/NE).

A elaboração do PCTI/NE pretende atrair mais investimentos para a área de CT&I no Nordeste, e a participação dos atores institucionais do estado da Paraíba nas oficinas que aconteceram durante o encontro vai direcionar esses recursos para as demandas da região.

O evento ocorreu entre os dias 21 e 22 de novembro. O consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Henrique Villa, apresentou o Plano de CT&I para o Desenvolvimento do Nordeste.

Villa observou que o PCTI propõe um cardápio de programas e projetos com recursos direcionados. “A ideia é que cada estado aponte onde avançar, com que recursos, para quem e com que resultado concreto. O Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) vai agregar nesse plano os nove estados do Nordeste, mais Espírito Santo e o norte de Minas Gerais”, disse.

Os eixos da estratégia nacional de CTI são: fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica; formação de capacitação de recursos humanos; promoção da inovação nas empresas; aperfeiçoamento do marco legal de CT&I; e novo padrão de financiamento público para o desenvolvimento científico e tecnológico.

O PCTI/NE deve estar concluído para ser entregue ao MCTI até maio de 2014. O governo federal tem planos de investir recursos de R$ 12 bilhões em 20 anos. Segundo Henrique Villa, com a elaboração do PCTI/NE vai haver um aumento do valor destinado para ações em ciência, tecnologia e inovação para o Nordeste, e vai também resultar numa melhor distribuição dos recursos nos estados. “A intenção é também favorecer os municípios do interior, interiorizar os recursos”, destacou.

“A ciência, tecnologia e inovação constituem, sem dúvidas, fatores de estímulo ao desenvolvimento em bases competitivas, seja de um país ou de uma região, ou de uma unidade da Federação. Entretanto, o desenvolvimento para ser sustentável deve estar alicerçado em um conjunto de estratégias organizadas sob a forma de um plano, com diretrizes compatíveis com a estrutura disponível dos governos para executá-las”, afirmou Henrique.