FAPEMA participa do 4º Fórum de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UFMA

FAPEMA participa do 4º Fórum de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UFMA
novembro 06 17:36 2014

DSC04694 - CópiaA diretora – presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão, Rosane Nassar Meireles Guerra, participou nesta quarta-feira, 05, no auditório de multimídia da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPPG), da solenidade de abertura do 4º Fórum de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

O evento está acontecendo nesse auditório de multimídia, e vai até o dia 7 de novembro, com a temática: “A Consolidação do Programa de Qualidade da Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação”.

“É uma honra participar desse evento que visa melhorar a qualificação dos cursos de Pós-Graduação das universidades e esse modelo implantado na UFMA serve, inclusive, como modelo para outras universidades do estado. A FAPEMA é parceira dessa iniciativa através dos editais de apoio a Pós-Graduação, de apoio a internacionalização, além das outras modalidades, que repercutem no número e na qualificação dos programas da instituição”, destacou Rosane Guerra.

“Outro dia fazendo uma avaliação do que tinha acontecido no cenário da pesquisa no Maranhão, nós observamos que de 2009 até 2014 houve um salto não só quantitativo, mas também qualitativo dos programas de Pós-Graduação”, completou a presidente da FAPEMA.

O objetivo do 4º Fórum é discutir temáticas de interesse da Pós-Graduação e Pesquisa, bem como as resoluções que indiquem as regulamentações para ações de Pós-Graduação, pesquisa e inovação na UFMA, além de apresentar as demandas da Pós-Graduação para a Administração Superior em forma de documentos aprovados em reuniões plenárias.

“São três dias de evento, onde nós inicialmente faremos um debate sobre a internacionalização dos programas de Pós-Graduação da nossa universidade com a presença do representante da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), da diretoria de internacionalização, e em seguida nós vamos ter algumas palestras, alguns debates sobre as nossas normatizações”, afirmou o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFMA, Fernando Carvalho.

Na oportunidade, estiveram presentes ainda o consultor do Programa de Qualidade da Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROQUALI) da UFMA, Emídio Cantídio, e o reitor da UFMA, Natalino Salgado.

O reitor da UFMA fez um balanço sobre os avanços que Universidade Federal do Maranhão obteve com a pesquisa e Pós-Graduação nos últimos anos. “Nossa Pós-Graduação tinha pouco mais de 100 bolsas, mas hoje, temos mais de 400 bolsas. Neste ano estamos investindo mais de 1 milhão de reais em diversas ações para que gente possa manter um projeto palpável de qualificação e sustentação para o presente e para o futuro”, declarou Natalino Salgado.

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De acordo com Emídio Cantídio, o PROQUALI foi “desenhado” sob a cooperação do Pró-Reitor da UFMA, Fernando Carvalho, no sentido de ter um programa na base voltado para qualidade da Pós-Graduação.

“Você tem um conjunto de programas, total dos programas aqui da UFMA são conceitos 3 nível de mestrado e 4 no nível de doutorado e tem um único programa aqui na UFMA que é conceito 6, que é o programa de políticas públicas”, observou.
Essa situação levantou um questionamento o porquê um programa pode ter conceito 6 e os outros não.

“A questão da melhoria da qualidade depende do corpo docente e discente do programa, eles tem que produzir Ciência, pesquisa, temas relevantes e, sobretudo, publicar na quantidade e na qualidade igual aos outros programas do Brasil, que tem conceitos superiores, porque a CAPES avalia os programas comparativamente. Todo mundo deve produzir muito para poder ser bom. Então, o que fizemos foi um programa para Universidade Federal do Maranhão cheio de subprogramas, em que todos eles dão suporte a qualidade da produção científica da universidade”, esclareceu o consultor do PROQUALI da UFMA e ex-diretor da CAPES, Emídio Cantídio.

Com isso, dentro de alguns anos, pretende-se que os programas 3 passem para 4, e ao passar, faça-se doutorado. E os doutorados que são 4 passem para 5 e em sequência para 6. “O conjunto de programas visa esse esforço de qualidade e também os programas que estão chegando ao conceito 5 precisam também de outros esforços, que são os esforços típicos dos programas 6, por exemplo, a cooperação internacional, o trabalho de solidariedade, são coisas que um programa 5 pode passar para 6 se estiver novos atributos, não é só a produção científica”, complementou Emídio Cantídio.