Sol em fúria: Nasa registra 3 explosões gigantescas em 2 dias

Sol em fúria: Nasa registra 3 explosões gigantescas em 2 dias
junho 11 17:24 2014

explosão solarSol emitiu nesta quarta-feira (11) sua terceira explosão solar intensa no curto espaço de tempo de dois dias. A Nasa, agência espacial americana, registrou todas as erupções na estrela.

A Nasa classificou a tempestade de hoje como um surto X1.0. A Classe X denota as erupções mais intensas. Já o número fornece informações sobre a sua força. X2, por exemplo, é duas vezes mais intensa que a X1, enquanto a X3 é três vezes mais intensa que a X1 e assim por diante.

O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO, na sigla em inglês), registrou esta e as outras duas explosões. No dia 10, houve uma explosão da classe X1.5 e outra X2.2.

Esse tipo de erupção pode criar as tempestades solares, quando as partículas lançadas pelo Sol viajam pelo espaço e ocasionalmente alcançam a atmosfera terrestre. Nesse caso, a tempestade solar pode interferir em sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrônicos na Terra. A maioria das consequências danosas ocorre em satélite, GPS, além de transformadores e linhas de transmissão de alta tensão.

Mas essa radiação não pode passar através da atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos. Portanto, não causa riscos imediatos para a saúde de quem está no planeta. Mas, em longo prazo, as tempestades solares podem aumentar a propensão ao câncer de pele.

A radiação ultravioleta do Sol aumenta periodicamente com o ciclo de atividade solar de 11 anos, quando as explosões se intensificam. Esta radiação faz com que a quantidade de ozônio aumente de 1% a 2% durante o máximo do ciclo solar, que coincide com o período de máxima ocorrência das tempestades solares.

Como o ozônio ajuda a impedir a passagem dos raios ultravioletas, a população fica mais exposta a esse tipo de raio. Ele penetra profundamente e desencadeia reações e alterações celulares que, por meio de mutações genéticas, podem predispor ao câncer da pele.